Empresário é resgatado pela PM após passar dias dopado sob controle de criminosos no DF
04/11/2025
(Foto: Reprodução) Mãos de homens presas com algema, em imagem de arquivo
Freepik/Reprodução
Dois homens foram presos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) suspeitos de manter um empresário de 36 anos em cárcere privado por pelo menos quatro dias.
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Durante esse tempo, a vítima era dopada e levada diariamente a agência bancária para realizar saques nos caixas eletrônicos.
A suspeita é de que os criminosos sabiam que a vítima tinha uma quantia elevada disponível para retirada. Há indícios de que o período pode ter sido ainda maior, chegando a quase uma semana.
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Entenda o caso
Dois homens participavam da ação: um ficava no carro aguardando e o outro acompanhava o empresário nas tentativas de saque.
A corporação foi acionada por funcionários de uma agência do Banco do Brasil, na Asa Sul, que desconfiaram da situação ao perceber que o homem retornava ao local por dias seguidos, sempre acompanhado pela mesma pessoa e apresentando sinais de sonolência.
No momento do resgate, o homem estava desorientado, apresentava marcas de agressões no corpo e foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Ao serem presos, os suspeitos apresentaram versões contraditórias.
Primeiro, disseram que o homem teria uma dívida de R$ 500. Depois, afirmaram que o valor seria referente à compra de um iPhone 13 Pro Max. Uma terceira versão, citada informalmente, falava em um saque de R$ 25 mil.
Segundo a polícia, as justificativas não se sustentam, já que os suspeitos, que moram em Samambaia, poderiam ter feito os saques em agências mais próximas.
Durante a abordagem, um dos homens chegou a jogar o próprio celular no chão ao perceber que seria preso.
Os suspeitos foram autuados por extorsão com restrição de liberdade — crime conhecido como “sequestro relâmpago” — previsto no artigo 158, § 3º do Código Penal. A pena para este tipo de crime varia de 6 a 12 anos de prisão.
Os criminosos seguem à disposição da Justiça até a audiência de custódia, prevista para esta quarta-feira (5).
Até o momento, ainda não há confirmação se o empresário chegou a permanecer em cativeiro, nem qual seria o valor objetivo exigido pelos criminosos. A polícia segue investigando o caso.
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