Greve dos motoristas de ônibus chega ao 5º dia e sem previsão de encerramento, em São Luís

  • 18/11/2025
Greve se amplia e paralisa duas empresas de ônibus A greve dos motoristas de ônibus chegou ao 5º dia nesta terça-feira (18), ainda sem previsão de encerramento. São duas empresas com atividades paralisadas por atraso nos salários e cerca de 30 bairros afetados pela redução do transporte público. Na última segunda-feira (17), o impasse entre a Prefeitura de São Luís e o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) continuou, com os empresários cobrando o repasse de 100% do subsídio pago pela prefeitura para regularizar o salário dos motoristas. Atualmente, estão em greve os trabalhadores da empresa 1001 e da Expresso Marina, afetando principalmente bairros da periferia, na região da Cidade Operária/Cidade Olímpica. Veja a lista: Alto do Turu Cajupary/Nova Vida Cidade Olímpica Cidade Operária/São Francisco Cohatrac Forquilha Ipem Turu Janaína Riod José Reinaldo Tavares Maiobinha Mato Grosso Parque Jair Parque Vitória Pedra Caída Recanto Verde Ribeira Santa Clara Socorrão/Rodoviária São Raimundo/Bandeira Tribuzzi Tajaçuaba Tajipuru Tibiri Tropical/Santos Dumont Tropical/São Francisco Uema Ipase Vila Aparecida Vila Cascavel Vila Esperança Vila Isabel Cafeteira Vila Itamar Vila Lobão Vila Vitória Viola Kiola A Prefeitura de São Luís alega que repassa apenas 80% do subsídio porque os donos das empresas colocam para rodar na cidade apenas 80% da frota, e que só pagará o valor total quando todos os ônibus voltarem a circular. Como medida excepcional, o prefeito Eduardo Braide (PSD) anunciou vouchers em corridas por aplicativo, pagos pela prefeitura, no valor de 30$ (ida e volta), para a população. "A Prefeitura de São Luís informa que os empresários de transporte têm colocado apenas 80% da frota em circulação, descumprindo o contrato e prejudicando a população. Ainda assim, reivindicam o pagamento de 100% do subsídio. O município esclarece que pagamento de 100% do subsídio só será feito, quando 100% da frota estiver operando nas ruas. Como medida emergencial, a Prefeitura irá pagar corridas por aplicativo para as pessoas afetadas pela paralisação da empresa. O município segue acompanhando toda negociação entre empresários e trabalhadores e também adotará medidas administrativas e judiciais contra a empresa", diz a nota da prefeitura. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do MA em tempo real e de graça Greve dos motoristas de ônibus em duas empresas afeta moradores em São Luís Juvêncio Martins/TV Mirante LEIA TAMBÉM: Com paralisação dos rodoviários da 1001 em São Luís, prefeitura oferece corrida por app para candidatos do Enem Greve dos rodoviários já dura quatro dias Os rodoviários da empresa de ônibus 1001 estão sem trabalhar desde a última sexta-feira (14), em São Luís, durante um protesto motivado pelo atraso de salários e pela falta de pagamento do plano de saúde, ticket-alimentação e outros benefícios. A paralisação continuará, segundo o Sindicato dos Rodoviários, até que os empresários ou o sindicato patronal (SET) apresentem uma solução. Além da 1001, outras empresas que operam no transporte público de São Luís podem aderir ao movimento pelas mesmas questões. Paralisação total atinge moradores de 15 bairros e deixa usuários sem ônibus em São Luís. Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante SET acusa prefeitura de não pagar subsídios; Braide exige 100% da frota O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) afirmou que a crise no sistema de transporte público da capital se agravou pela falta de repasse de subsídios da Prefeitura, que já somam cerca de R$ 7 milhões. Segundo o sindicato, os recursos são essenciais para manter a operação e pagar salários dos rodoviários. O repasse está previsto em acordo homologado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), mas, de acordo com o SET, vem sendo descumprido pelo município. A entidade alerta que, sem a regularização, há risco de paralisação total do sistema. Desde fevereiro, por decisão liminar do TRT-MA, apenas 80% da frota de ônibus circula em São Luís. A medida foi determinada para garantir atendimento mínimo à população durante greves. O SET afirma que cumpre a decisão e está à disposição para diálogo. O prefeito Eduardo Braide (PSD), por sua vez, declarou nas redes sociais que o pagamento integral dos subsídios só será feito se 100% da frota voltar às ruas. “Os empresários só estão rodando com 80% da frota, e mesmo assim querem receber 100% do valor do subsídio, algo que não vou aceitar. Se quiserem receber 100%, terão que rodar com 100% da frota”, afirmou. A frota reduzida foi fixada em fevereiro, quando a última greve dos rodoviários terminou por decisão da desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva. A liminar também estabeleceu reajuste de 7% nos salários e 10% no auxílio-alimentação. O SET afirma que não houve avanço nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho de 2024 e que o impasse continua. Em ofício enviado à prefeitura em 7 de novembro, o sindicato classificou o cenário como de “insegurança jurídica, social e econômica” e acusou o município de se recusar a firmar acordo. “A recusa do Município de São Luís em negociar perpetuou o conflito coletivo e retirou a possibilidade de Convenção Coletiva neste ano, prejudicando direitos e garantias de empregados e empregadores”, diz o documento.

FONTE: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2025/11/18/greve-dos-motoristas-de-onibus-chega-ao-5o-dia-e-sem-previsao-de-encerramento-em-sao-luis.ghtml


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